OGUM XOROQUÊ
Segundo a tradição afro-brasileira, Ogum foi o segundo filho de Yemanjá e Oxalá, devido a isso, ligou-se por uma grande amizade ao irmão mais velho, Exú, que lhe era mais próximo do que os demais irmãos. Aventureiros, os dois andavam sempre juntos. Seus interesses e habilidades eram muito semelhantes: donos das estradas do mundo, enquanto Exú dominava as encruzilhadas, Ogum mandava nas retas dos caminhos. O desbravamento de novos espaços, a abertura de passagens e a luta contra os inimigos constituiam sua vida.
Talvez essa grande união e afinidade explique a existência de uma entidade que reúne as características dos dois Orixás: Exú-Ogum, segundo Nina Rodrigues (citado por Câmara Cascudo e por Roger Bastide), seria o nome dado pelos iorubás ao Orixá do ferro (Ogum) sob sua forma de Deus da guerra, ou ao Exú de ferro, uma das duas modalidades gerais de Exu (a outra é Exú da terra), que simboliza os ossos (os minérios), o esqueleto do corpo da terra. Essa fusão parece não existir somente no Brasil: Câmara Cascudo também cita o pesquisador Fernando Ortiz, que descreve a existência de uma combinação semelhante, encontrada eventualmente na Santería de Cuba.
Apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fala mais alto, soro = falar, ke = mais alto, que corta cruelmente. Ogúm Soroke ou Xoroquê aqui no Brasil surgiu na realidade da necessidade de um sacerdote que então ele juntou Esú, Oxalá e o próprio Ogum cultuavam Ogúm em um pé de árvore chamado Obogúta uma árvore imensa de tronco grande parecido com a gameleira enfrente a sua casa de axé.
Ele plantou essa árvore louvando a essência de Ogún e ali colocou alguns alkidares, pois na África se cultua assim em pé de árvore e ele queria fazer o mesmo. Mas eis que as pessoas iam ao pé desta árvore namorar enfim por ser uma árvore muito grande. Então ele juntou ao plantado que era Ogún uma serie de coisas então colocou um pote grande colocou tridente colocou um pano vermelho e preto e outro branco matou um galo e colocou pendurado nos ferros quando as pessoas viam aquilo tudo corria.
Um dia um outro sacerdote perguntou a ele porque tudo aquilo ai ele disse assim: Ogúm xoro-kê o que significa ogúm-xóró-kê Ogúm falou mais alto na verdade está é uma lenda que se originou ao orixá Ogum xoroquê no Brasil por tanto lendas não existe. Então o que seria a ajunção do vermelho preto e o branco? Seria Esú Oxalá, e Ogúm na verdade o nome deste orixá verdadeiramente falando é Baráguiàn, Oní Baráguiãn Oni (Ogún nome verdadeiro de Ogum) Bará (diríamos que seria o espírito de vida) Guiãm (vindo dos céus). Dentro de Itãns (rezas) Baráguiãn tornou Baráguiãn porque usou de irá, mas ao mesmo tempo se arrependeu se temos e nossas vidas essas coisas de ficarmos muito bravos e depois nos arrependermos é trazido desta essência de Baráguiãn ele se revoltou com algumas coisas na criação no Universo e depois se arrependeu. Baráguiãn entrou no subsolo da terra extraindo de uma irá, mas ao se deparar com Oxalá ele se curvou e se arrependeu. Em Olodumare deixou em Baráguiãn o destino diga filho de Olodumares das pessoas no Mundo dentro disso as pessoas confunde-se que ele seja um Exu.
Mas não é ele é um Oxalá, mas se fez vingativo, mas ao mesmo tempo benevolente e sábio em suas ações. Baráguiãn anda muito até que se arrependa de seus atos, mas se bem cuidado ele traz a mesma paz que Oxalá. Herança de Olodumare Irá de Esú porque desceu nos sete infernos abaixo da terra e a guerra onde travou sua primeira irá com o orixá Ogum. Vejam quantos nomes tem esse orixá, Oxaguiãn, Baráguiãn, Baravagãn, e o xoroquê Oxaguiãn a palavra é Oxá (sábio, feiticeiro) Guiàn dos céus Bará (nome próprio) Guiãn dos céus Baravagãn (Bará nome contrário, mas próprio) Vágãn (caminhar) que vem do sentido o que vaga o que caminha nas estradas da vida. Juntando todos encontraremos um só Orixá.
O PERFIL DO ORIXÁ
Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada por outros cultos, notadamente pela Umbanda, onde é muito popular.
Tem sincretismo com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.
A relação de Ogum com os militares (é considerado o protetor de todos os guerreiros) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.
Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após te sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.
Talvez essa grande união e afinidade explique a existência de uma entidade que reúne as características dos dois Orixás: Exú-Ogum, segundo Nina Rodrigues (citado por Câmara Cascudo e por Roger Bastide), seria o nome dado pelos iorubás ao Orixá do ferro (Ogum) sob sua forma de Deus da guerra, ou ao Exú de ferro, uma das duas modalidades gerais de Exu (a outra é Exú da terra), que simboliza os ossos (os minérios), o esqueleto do corpo da terra. Essa fusão parece não existir somente no Brasil: Câmara Cascudo também cita o pesquisador Fernando Ortiz, que descreve a existência de uma combinação semelhante, encontrada eventualmente na Santería de Cuba.
Apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fala mais alto, soro = falar, ke = mais alto, que corta cruelmente. Ogúm Soroke ou Xoroquê aqui no Brasil surgiu na realidade da necessidade de um sacerdote que então ele juntou Esú, Oxalá e o próprio Ogum cultuavam Ogúm em um pé de árvore chamado Obogúta uma árvore imensa de tronco grande parecido com a gameleira enfrente a sua casa de axé.
Ele plantou essa árvore louvando a essência de Ogún e ali colocou alguns alkidares, pois na África se cultua assim em pé de árvore e ele queria fazer o mesmo. Mas eis que as pessoas iam ao pé desta árvore namorar enfim por ser uma árvore muito grande. Então ele juntou ao plantado que era Ogún uma serie de coisas então colocou um pote grande colocou tridente colocou um pano vermelho e preto e outro branco matou um galo e colocou pendurado nos ferros quando as pessoas viam aquilo tudo corria.
Um dia um outro sacerdote perguntou a ele porque tudo aquilo ai ele disse assim: Ogúm xoro-kê o que significa ogúm-xóró-kê Ogúm falou mais alto na verdade está é uma lenda que se originou ao orixá Ogum xoroquê no Brasil por tanto lendas não existe. Então o que seria a ajunção do vermelho preto e o branco? Seria Esú Oxalá, e Ogúm na verdade o nome deste orixá verdadeiramente falando é Baráguiàn, Oní Baráguiãn Oni (Ogún nome verdadeiro de Ogum) Bará (diríamos que seria o espírito de vida) Guiãm (vindo dos céus). Dentro de Itãns (rezas) Baráguiãn tornou Baráguiãn porque usou de irá, mas ao mesmo tempo se arrependeu se temos e nossas vidas essas coisas de ficarmos muito bravos e depois nos arrependermos é trazido desta essência de Baráguiãn ele se revoltou com algumas coisas na criação no Universo e depois se arrependeu. Baráguiãn entrou no subsolo da terra extraindo de uma irá, mas ao se deparar com Oxalá ele se curvou e se arrependeu. Em Olodumare deixou em Baráguiãn o destino diga filho de Olodumares das pessoas no Mundo dentro disso as pessoas confunde-se que ele seja um Exu.
Mas não é ele é um Oxalá, mas se fez vingativo, mas ao mesmo tempo benevolente e sábio em suas ações. Baráguiãn anda muito até que se arrependa de seus atos, mas se bem cuidado ele traz a mesma paz que Oxalá. Herança de Olodumare Irá de Esú porque desceu nos sete infernos abaixo da terra e a guerra onde travou sua primeira irá com o orixá Ogum. Vejam quantos nomes tem esse orixá, Oxaguiãn, Baráguiãn, Baravagãn, e o xoroquê Oxaguiãn a palavra é Oxá (sábio, feiticeiro) Guiàn dos céus Bará (nome próprio) Guiãn dos céus Baravagãn (Bará nome contrário, mas próprio) Vágãn (caminhar) que vem do sentido o que vaga o que caminha nas estradas da vida. Juntando todos encontraremos um só Orixá.
O PERFIL DO ORIXÁ
Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada por outros cultos, notadamente pela Umbanda, onde é muito popular.
Tem sincretismo com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.
A relação de Ogum com os militares (é considerado o protetor de todos os guerreiros) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.
Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após te sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.
Ogum não era, segundo as lendas, figura que se preocupasse com a administração do reino de seu pai, Odudua; ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com todas as moças da região e brigas com seus namorados.
Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta. Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.
Segundo as pesquisas de Monique Augras, na África, Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, tatuadores, e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.
Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.
É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.
Tem, junto com Exu, posição de destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta como na objetividade que o domina nesses momentos (e o abandona nos momentos de prazer e gozo).
É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); segundo Pierre Verger. Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .
Ogum gosta do preto no branco, dos assuntos definidos em rápidas palavras, de falar diretamente a verdade sem ter de preocupar-se em adaptar seu discurso para cada pessoa.
Ogum gosta de dormir no chão, precisa que o corpo entre em contato sempre direto com a natureza e dispensa roupas elaboradas e caras, que possam ser complicadas de vestir ou que exijam muito espaço na mochila. Não tem compromisso com ninguém, nem com seus próprios objetos.
A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.
Existem sete tipos diferentes de Ogum, mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exu, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.
Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta. Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.
Segundo as pesquisas de Monique Augras, na África, Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, tatuadores, e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.
Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.
É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.
Tem, junto com Exu, posição de destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta como na objetividade que o domina nesses momentos (e o abandona nos momentos de prazer e gozo).
É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); segundo Pierre Verger. Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .
Ogum gosta do preto no branco, dos assuntos definidos em rápidas palavras, de falar diretamente a verdade sem ter de preocupar-se em adaptar seu discurso para cada pessoa.
Ogum gosta de dormir no chão, precisa que o corpo entre em contato sempre direto com a natureza e dispensa roupas elaboradas e caras, que possam ser complicadas de vestir ou que exijam muito espaço na mochila. Não tem compromisso com ninguém, nem com seus próprios objetos.
A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.
Existem sete tipos diferentes de Ogum, mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exu, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.
OGUM XOROQUÊ
Em primeiro lugar temos que nos lembrar de que Ogum Xoroquê existe aqui no Brasil, na África ele era conhecido como Xoroquê ou, mais precisamente Exú Xoroquê, ele era o guardião das porteiras de Gêge. Mais tarde teria sido roubado por outras tribos. Uns dizem os Yorúbas outros dizem que os Bantos o roubaram, mas o certo mesmo é que ele foi roubado.
Cultuamos Xoroquê como uma dualidade. Metade exú metade ogum. Sempre que fazemos algo para ele, temos que ter em mente que essas duas entidades distintas fundem-se em um só quando realizados os seus atos.
Ao lidarmos com essa entidade toda precaução é pouca, uma vez que ele sempre está pronto para ajudar, mas, não conhece a palavra perdão. Dono do ouro e da magia é constantemente chamado para abrir caminhos, algumas pessoas despreparadas insistem em chamar esse Orixá para ajudar na solução de problemas variados, desde a abertura de caminhos até mesmo nas questões financeiras e amorosas. Mas, se por ventura não alcançam seus objetivos, se enfurecem e alguns até mesmo blasfemam.
O que acontece é que Xoroquê assim como os demais Orixás, não atende pessoas que não sejam devidamente preparadas para a realização de seus atos ritualísticos secretos.
Na realidade Xoroquê sempre atende os pedidos a ele feitos com fé e amor, desde que seja o consulente orientado por um zelador devidamente preparado, mas, a pessoa que a ele se dirige deve tomar alguns cuidados como, por exemplo, dar a ele tudo o que for prometido, pois uma vez com Raiva da pessoa, ele pode tirar tudo que deu.
Se bem tratado, se respeitado e amado com veemência, dará muito mais do que a pessoa pediu e claro, que esteja em seu merecimento receber. Seus iniciados quando praticam qualquer ato contrario às determinações dele, são cobrados de forma severa, e, essa cobrança pode ser de três, sete ou vinte e um anos, dependendo do erro.
Para alguns zeladores, ele é um Ogum muito briguento e feroz, e quando bravo se transforma em um Exú. Tem por hábito pegar as quizilas e problemas de seus filhos e adeptos para ele mesmo. Seu nome em Yorúba significa: Xoro = Cortar, Ké = feroz. Assim sendo, Xoroquê, se traduz como: aquele que corta ferozmente. Apenas pela tradução de seu nome podemos ver que se trata de uma entidade totalmente sem controle algum de nossa parte e assim sendo precisamos tratá-lo com muito zelo.
Grande guardião das forças espaciais, daquelas que habitam as esferas altas, Xoroquê tem assim livre passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos Orixás, encantados e dos mortos.
Uma ambiguidade que sempre está disposta a ajudar a nós seres humanos, com seus conhecimentos e com sua magia. Senhor absoluto das magias viaja através do tempo ajudando as pessoas que a ele recorrem.
Xoroquê então é na verdade nosso amigo, pronto a nos ajudar sem medir esforços, basta que saibamos como lidar com ele, como invocarmos sua força e com certeza ele virá em nosso socorro.
AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OGUM
Não é difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto. São conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente apaixonados por viagens, mudanças de endereço e de cidade. Um trabalho que exija rotina, tornará um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas, são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem é muito grande.
Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.
Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades. Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Se ele conseguisse esperar ao menos 24 hs. para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor.
A sua impaciência é marcante. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível. Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza e a falta de garra.
Têm um grave conceito de honra, sendo incapazes de perdoar as ofensas sérias de que são vítimas. São desgarrados materialmente de qualquer coisa, pessoas curiosas e resistentes, tendo grande capacidade de se concentrar num objetivo a ser conquistado, persistentes, extraordinária coragem, franqueza absoluta chegando à arrogância. Quando não estão presos a acessos de raiva, são grandes amigos e companheiros para todas as horas.
É pessoa de tipo esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento, tendem a ser musculosos e atléticos, principalmente na juventude, tendo grande energia nervosa que necessita ser descarregadas em qualquer atividade que não implique em desgastes físicos.
Sua vida amorosa tende a ser muito variada, sem grandes ligações perenes, mas sim superficiais e rápidas.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá
MARAVILHA - BEM AMPLO!
ResponderExcluirJESSE JESSE PATACORI, MEU PAI OGUM XOROQÊ!!! <3
. - Ogum *--*
ResponderExcluirJesse Jesse ogum SOROKÉ!!!
ResponderExcluirMeu ORIXÁ GUERREIRO!!!
Foi a ti que fui entregue desde outras vidas!!!
Jesse Jesse ogum SOROKÉ!!!
ResponderExcluirMeu ORIXÁ GUERREIRO!!!
Foi a ti que fui entregue desde outras vidas!!!
OLha nao sei os demais, mas para esse filho aqui caiu que é uma luva tudo que foi escrito acima...
ResponderExcluirE isso..meu pai..Ogum ye..
ResponderExcluirPatacori Ogum!
ResponderExcluirImpressionante! Tudo verdade! Ogum meu pai!
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